É a pior morte, a do amor. Porque a morte de uma pessoa é o fim sistematizado, é o eterno para o nada, uma definição que ninguém questiona. Já a morte de um amor, ao contrário, é viva. O rompimento mantém todos respirando: eu, você, a dor, a saudade, a mágoa, o desprezo - e tudo que se segue. E ao mesmo tempo não existia antes. É uma morte experimental: um ensaio para saber realmente como é a morte mesmo estando ainda vivo já que quando morremos de fato não saberemos
(Felipe Vinagre)
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