quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Felicidade Autêntica

A aparência esconde muitas vezes o que a descência insiste em revelar.
Ao apagar dos holofotes a verdade se mostra, nas caras amarradas, no egoísmo e no mal educado silêncio.
Por que o ser humano tem uma natural tendência de se contaminar pelos sentimentos ruins? A cultura das más notícias e do sensacionalismo invade as casas, torna a vida um filme de terror e escárnio da própria humanidade. Na verdade, ela existe desde a época da Roma antiga.
O ser humano é fascinante justamente pelos seus extremos. É capaz de realizar atos de bondade que nem as escrituras sagradas poderiam prever. Vi recentemente a história de dois irmãos iraquianos, portadores de um defeito físico congênito e que foram adotados por uma família americana com todo amor e carinho.
Quero um mundo melhor pra minha filha e não espero que isso aconteça por milagre ou de fora pra dentro. Quero me tornar um ser humano melhor e, assim, poder dar o exemplo.
Não quero ser super-herói, pois este só existe nos filmes e desenhos. Quero ser um referencial. Não quero ser um mito, pois este é sempre lembrado depois que morre.
Quero continuar a aprender coisas simples. Quero reviver o prazer das dúvidas e descobertas de uma criança. Quero de volta a pureza de um sorriso, o sono tranquilo e permeado de sonhos e a fome de vida que vem com o amanhecer.
A embalagem bonita não é garantia de um bom produto. Com as pessoas acontece o mesmo. Apenas parecer ser feliz é triste demais. Vamos buscar a essência dos sentimentos. Vamos assumir o ônus de viver.
Viver é correr riscos, é se permitir errar feio, é agir sem pensar às vezes, é arriscar ser feliz, passando por cima dos medos, sem maquiar o sentimento.
Que nossa felicidade seja AUTÊNTICA. Nossas tristezas são parte do todo que é SER HUMANO. Não há o que temer. Não há o que esconder. Não há do que se envergonhar.
Uma vida cada vez melhor a todos!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Escolhas!


Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto.
Cada vez que fazia prisioneiros, não os matava, levava-os a uma sala, que tinha um grupo de arqueiros em um canto e uma imensa porta de ferro do outro, na qual haviam gravadas figuras de caveiras.
Nesta sala ele os fazia ficar em círculo, e então dizia:
- Vocês podem escolher morrer flechados por meus arqueiros, ou passarem por aquela porta e por mim lá serem trancados.
Todos os que por ali passaram, escolhiam serem mortos pelos arqueiros.
Ao término da guerra, um soldado que por muito tempo servira o rei, disse-lhe:
- Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?
- Diga, soldado.
- O que havia por trás da assustadora porta?
- Vá e veja.
O soldado então a abre vagarosamente, e percebe que a medida que o faz, raios de sol vão adentrando e clareando o ambiente, até que totalmente aberta, nota que a porta levava a um caminho que sairia rumo a liberdade.
O soldado admirado apenas olha seu rei que diz:
- Eu dava a eles a escolha, mas preferiram morrer a arriscar abrir esta porta.
Quantas portas deixamos de abrir pelo medo de arriscar? Quantas vezes perdemos a liberdade, apenas por sentirmos medo de abrir a porta de nossos sonhos?

(Autor desconhecido)